quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Da sessão "todo pauteiro deve..."


"Todo pauteiro deve ter família bem grande e um montão de amigos que topem gravar e livrar a sua cara quando você já não vê mais luz no fim do túnel."


eu, numa semana em que dois dias seguidos usei e abusei deles!

Acesse tb: Outra da sessão "todo pauteiro".

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Leitura no Brasil

Outra matéria que amei produzi. Claro, falou em leitura e transformação social, falou comigo.

A Câmara Brasileira do Livro deu uma entrevista coletiva no dia 10 de agosto. Nela, ficamos sabendo que o preço do livro está sim mais barato e que mais livros têm sido editados no Brasil. Ok, bacana. Mas é fato que os livros ainda são caros por aqui.

Por isso, fizemos uma reportagem mostrando uma iniciativa pública muuuuuito legal lá na Base Ranieri, no Jardim Ângela. Lá, na base de policiamento comunitário foi criada uma biblioteca em que toda a comunidade pode se "servir" dos prazeres de uma boa leitura.
Adooro!





Leia também: Bienal Internacional do Livro

Bienal do Livro - 2008

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Você sabia que não precisa pagar por serviços básicos no banco?

Essa pauta é boa porque é super serviço! Compartilho na íntegra a pauta que produzi no dia 10 de agosto e abaixo vai a matéria veiculada no dia 11.

Proposta: Mais de 80% dos consumidores brasileiros não sabem que podem manter uma conta corrente sem pagar tarifas mensais ao banco. Apesar dessa possibilidade estar prevista em norma regulamentada pelo Banco Central desde abril de 2008! A descoberta foi feita por meio de uma pesquisa do Idec e neste VT repercutiremos com o Instituto, pessoas na rua e com um personagem que paga um preço alto por ter várias contas em banco.

Encaminhamento: Para a construção deste VT vamos primeiramente conversar com S. Antonio (ou com o filho dele, Denis). Ambos possuem 3 contas em diferentes bancos. São contas pessoa física e jurídica. Em todas, pagam pacotes de tarifas que oferecem serviços que eles nem saber dizer o que são, nem o valor que pagam.

“Principalmente no caso de conta pessoa física, o valor cobrado pelos bancos para um pacote de tarifas é abusivo. A gente nem sabe quanto paga direito, muito menos ao que exatamente tem direito pagando essas tarifas teoricamente obrigatórias. Sabendo que há um serviços gratuitos, tenho certeza que eles se encaixam para a maioria das pessoas. Inclusive a mim.” - diz S. Antonio.

Vale perguntar se ele sabe quais são os serviços gratuitos oferecidos (que inclui uma porção de coisas como cartão de débito, 10 folhas de cheques, quatro saques por mês etc. Todos os serviços estão na própria página da Febraban.), se ele optaria por não pagar pelos serviços, se ele considera as tarifas cobradas abusivas, se ele acha as informações passadas pelos bancos são claras no momento de abertura das contas. Ele crê que pega mais R$ 50 / mês de somar as “cestas de tarifas” dos 3 bancos em que tem conta.

Depois vamos fazer um povo-fala perguntando para as pessoas se elas sabem da possibilidade de não pagar por tarifas, da existência desse mínimo de serviços gratuitos, e se os bancos são claros ou não com eles.

Ouvimos também o próprio Idec que fez o levantamento e detectou que mesmo dois anos depois das normas regulamentadas pelo Banco Central as pessoas continuam mal-informadas muito por conta, segundo o Instituto, da falta de transparência da maioria das instituições bancárias. Vamos também dar dicas para não cair em armadilhas e a melhor forma de agir na hora de contratar e depois de administrar nossas contas.

A pauta ainda continha uma nota enviada pela Febraban -
FEBRABAN recomenda pesquisa de preços de tarifas bancáriasA FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos esclarece que os bancos têm cumprido as normas do Banco Central que determinam a oferta de serviços essenciais sem custo para os consumidores.

A FEBRABAN tem alertado os consumidores sobre a possibilidade de optar por serviços essenciais e de realizar comparações de preços de tarifas, por meio do serviço Star, disponível no site da federação – www.febraban.org.br.

No Star é possível verificar os valores praticados por 25 bancos para cada serviço e para um pacote padronizado, além de ser informado o que é gratuito. Os dados são apresentados conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central, que estabelecem quatro grupos de serviços – essenciais, prioritários, especiais e diferenciados. Um simulador permite ao cliente estimar quanto pagaria pelo uso de serviços adicionais aos do pacote.


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Assista à matéria:


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Crack - 600 mil usuários no país

Inaugurada na semana passada uma clínica pública que busca uma nova forma de tratamento para usuários de crack. O local visa atender pacientes vindos da Cracolândia.

Para esta matéria que produzi, o objetivo era conhecer o Said - 'Serviço de Atenção Integrada ao Dependente' -, mostrar as diferenças dele e um hospital comum, e conversar com um personagem, de preferência alguém que já estivesse lá há algum tempo e que estivesse vivendo uma efetiva mudança de vida.
Objetivo cumprido! E serviço dado. Bacana! Veiculamos no dia 12 de agosto de 2010.


domingo, 15 de agosto de 2010

Bienal do Livro - em 2008

Em 2008, na 20ª edição da Bienal do Livro de São Paulo eu também fui!
Gravei uma matéria geral e uma entrevista com o escritor Walcyr Carrasco


Assista a matéria em vídeo clicando aqui - Bienal do Livro - Show de Cultura e Diversão

E abaixo a entrevista que fiz com o autor:

WALCYR CARRASCO: UMA VIDA DE NOVELAS
Letícia Fagundes

A profissão dele é contar histórias. E isso, realmente, Walcyr Carrasco aprendeu a fazer muito bem!

É autor de novelas da Rede Globo, como "O Cravo e a Rosa" e "A Padroeira", de peças de teatro, como "Batom", e escritor de vários livros, entre os quais "A Senhora das Velas" e "Pequenos Delitos" (para adultos) e "Vida de Droga" e "O Menino Narigudo" (infanto-juvenis). Além disso, ainda é cronista da revista Veja São Paulo.

Já recebeu três vezes a menção de "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, o prêmio Shell de Teatro, por "Êxtase", e o Prêmio Contigo, pela autoria da novela "Alma Gêmea". Como reconhecimento de todo o trabalho, recentemente foi eleito membro da Academia Paulista de Letras.

Carrasco esteve presente à 20ª edição da Bienal Internacional do Livro de São Paulo para lançar mais uma obra que promete ser sucesso nas livrarias: "Anjo de Quatro Patas", da Editora Gente, que traz a história dele com seu melhor amigo: o husky siberiano Uno. Assistindo ao vídeo ao lado, você saberá mais sobre a novidade!

E foi lá na Bienal que o escritor conseguiu parar um pouquinho e conversar com o Jornal Carreira & Sucesso sobre novelas, livros e mercado editorial brasileiro.


Jornal Carreira & Sucesso: Como você descobriu que queria levar a vida contando histórias?
Walcyr Carrasco: Eu conto isso no livro "Em Busca do Sonho", da Editora Moderna. Eu descobri com apenas 12 anos. Mas a carreira de escritor não é algo em que você se forma, pega o diploma e vai atuar. Então, eu fui batalhando, trabalhava como jornalista para pavimentar meu sonho de ser escritor.

C&S: Você é autor de novelas que não deixam de ser "livros em vídeo". Mas as proporções que uma novela atinge e que um livro atinge são muito diferentes. Isso é ruim?
Carrasco: A novela atinge muito mais pessoas. Mas, às vezes, um livro atinge alguém de tal maneira que vale mais do que aqueles milhões que assistiram à novela. Então, é muito relativo.


C&S:
Até por causa do sucesso das novelas, nós conseguimos perceber que o público se interessa por boas histórias, sejam elas da TV, do teatro ou dos livros. Como você vê, então, o atual momento do mercado editorial brasileiro?
Carrasco: Com otimismo! O público está mais interessado em ler. Eu acho que o mercado está crescendo, as pessoas estão lendo. Eu, aqui na Bienal, fui parado até por crianças que disseram que leram meus livros. Isso é muito legal e promissor!

C&S: Você já escreveu livros voltados para o público infanto-juvenil. Você considera que uma criança que lê será um adulto leitor?
Carrasco: Depende muito do professor. Se o livro for mostrado como algo agradável, ela se tornará um leitor em potencial. Mas é o que eu sempre digo quando dou palestras para educadores: livro não é remédio! Não adianta enfiar goela abaixo que não vai funcionar. O ideal é expor a maior quantidade de livros às crianças, deixar que elas escolham o que elas querem ler. Muitas vezes você não acha que aquela escolha é a ideal, mas se ela quer ler, tem vontade, deixa. Nós devemos deixar que as crianças sintam prazer na leitura e, assim, motivá-las a ler.


C&S:
Falando de nós, adultos...você acredita que quem lê bastante carrega um diferencial competitivo no mercado?
Carrasco: Sem dúvida! Sobretudo nesta era da Internet. Na Web nós revelamos o quanto nós sabemos ler, compreender e expressar um pensamento. Quem lê mais se expressa melhor e escreve melhor automaticamente e rapidamente! Então, é sim um grande diferencial.

C&S: Você se imagina fazendo outra coisa, sem ser escrever?
Carrasco: Eu estou muito bem como escritor. Mas eu adoro cozinhar! Seria uma boa ser chef de cozinha (risos).

C&S: Qual foi sua percepção da 20ª edição da Bienal do Livro?
Carrasco: A Bienal é maravilhosa! Tem muito lançamento, muita informação. Vale a pena para todo mundo. Até para se expor aos livros e descobrir, quem sabe, formas de mudar, dar uma virada na carreira!

C&S: Ler faz bem para todo mundo?
Carrasco: Com certeza! E faz muitíssimo bem para a carreira!

Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 354ª Edição


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