terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sociedades Secretas - Skull and Bones (parte 2)

Skull and Bones
A Sociedade da qual faz parte o clã Bush

A Skull and Bones nasceu como uma agremiação estudantil repleta de objetivos filantrópicos e acadêmicos. Mas possuía, desde o início, em 1832, rígidos códigos de silêncio e bizarros rituais de iniciação, que incluíam beber sangue e se masturbar na frente dos outros membros.

A sociedade, fundada por William Russel, foi criada dentro do campus da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com o nome original de Clube do Tributo Fúnebre. As reuniões eram feitas a portas fechadas na capela da Yale. Os membros colocavam nas portas das salas uma caveira e dois ossos cruzados, o que indicava que não poderiam ser perturbados. Essa imagem, inclusive, é o símbolo que identifica a sociedade até hoje.

Shelley Klein aponta em seu livro que a Skull and Bones tem extrema simpatia pelos nazistas e muitos especialistas acreditam que ela não seria originária dos Estados Unidos, mas sim um ramo de outra sociedade alemã de direita, como a Thule. A teoria tem sentido, uma vez que grande parte da liturgia da Skull está escrita em alemão e porque Russel criou a organização logo após voltar de uma temporada de estudos na Alemanha.

Alguns dos objetivos da sociedade seriam a manipulação econômica e o controle mundial. Isso nem é tão impossível de se imaginar levando em conta que muitos membros da Skull fazem parte do governo da maior potência mundial, incluindo o próprio presidente americano George W. Bush. Bush que, aliás, já é a terceira geração presente na sociedade. Prescott Sheldon Bush, avô do atual presidente, era membro da Skull and Bones de 1917.

Especuladores das teorias de conspiração chegam a afirmar que a sociedade está por trás de acontecimentos históricos, como a Guerra do Golfo, por exemplo. Carlos Raposo, historiador, Maçom do Real Arco, e que tem nas Sociedades Secretas um ramo de pesquisa, dá sua opinião: "Creio que o que se fala sobre a Skull seja muito exagerado. Se por um lado é certo que existem grupos que influenciam os rumos da humanidade, com o mundo globalizado do jeito que está, é muito difícil supor que apenas um deles tenha as rédeas de tudo."

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