terça-feira, 31 de março de 2009

Frase - Rupert Murdoch

Destaco uma frase da apresentação do post abaixo
Marketing em tempos de crise

"Para encontrar algo comparável temos que voltar 500 anos na história para o início das máquinas de impressão, o berço da mídia em massa...a tecnologia está mudando o poder dos editores, a elite da mídia. Agora são as pessoas que estão com o controle."

Rupert Murdoch, acionista da News Corporation, em entrevista dada à Wired em 2006.

sábado, 28 de março de 2009

Marketing em tempos de crise

Muito bom esse slide sobre como investir em marketing em tempos de crise da Lopes. Separe um tempinho!

Mídia Social - ótima metáfora

Vídeo mostrado por Bruno Bortolan, do PodcastOne, durante aula no Senac.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Frase do dia - Drummond

"Como ficou chato ser moderno, agora serei eterno."

Carlos Drummond de Andrade

(frase citada no ótimo documentário Palavra Encantada)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Good News

Uma vez me surpreendi com uma lição de inglês intitulada: "No News is Good News". Falava sobre diminuir o consumo diário de notícias, uma vez que os noticiários de uma forma geral apenas tratavam do que era ruim. Então, ficar sem notícia é que era bom.

"I partly agree." - foi minha primeira resposta à questão da minha teacher sobre se eu concordava com esse pensamento.

Afinal, como eu, jornalista, vou querer que as pessoas diminuam o consumo de notícias? É querer ficar sem dinheiro, né...rs

Mas o problema é que está f. ler os jornais, assistir aos telejornais e ouvir rádio. Só tem tragédia. Hoje mesmo eu estava ficando nervosa lendo a Folha. Pensando: "meu Deus...que mundo nós vivemos...que perigo para uma criança sobreviver atualmente..."

Lógico, a gente só vê notícia sobre assassinato a sangue frio, pai estuprando filha, filho matando pai...Fica difícil tomar café da manhã e ler jornal, como fazíamos antigamente.

Mas, enfim, algo muito bem-vindo! Vi ontem no Blog do Sérgio Dávila. Foi lançado um site só sobre boas notícias!

Criado pela jornalista Geri Weis-Corbley, o Good News Network acaba de ganhar mais uma fã!

Acesse vc tb!

terça-feira, 24 de março de 2009

Risco ao jornalismo no Brasil?

Replicando artigo lido na Folha de S.Paulo de hoje.

ONG vê risco para exercício do jornalismo no Brasil
Lista de entidade elenca 14 lugares mais perigosos

SÉRGIO DÁVILA
DE WASHINGTON


O Brasil está entre os 14 lugares mais perigosos do mundo para o exercício da profissão de jornalista, junto de países em guerra, como Iraque e Afeganistão, ou que passam por conflitos civis, caso de Serra Leoa e Somália. A conclusão é do CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), que acaba de divulgar seu levantamento anual.

É o Índice da Impunidade, que elenca os países em que os jornalistas são mortos com regularidade e em que o governo falha ao tentar solucionar os crimes. Em seu segundo ano, traz o Brasil em 13º lugar, à frente da Índia (quanto mais elevada a colocação, piores as condições). Os líderes são Iraque, Serra Leoa, Sri Lanka, Somália e Colômbia.

Para chegar ao ranking, a ONG baseada em Nova York, que defende a liberdade de imprensa no mundo inteiro, divide o número de casos não resolvidos de assassinatos de jornalistas por milhão de habitantes no período de 1999 a 2008. Só entram na lista países com cinco ou mais casos; são considerados não resolvidos os que não resultaram em condenações.

É a estreia do Brasil na lista. "Embora as autoridades brasileiras tenham sido bem-sucedidas em promover ação penal contra alguns assassinos, esses esforços não diminuíram a alta taxa do país de violência mortal contra a imprensa", diz o texto, segundo o qual alguns "jornalistas cobrindo crime, corrupção e política local" encontraram "consequências brutais".

O CPJ afirma que houve cinco assassinatos de jornalistas não resolvidos na última década no Brasil. O relatório cita o de Luiz Carlos Barbon Filho, que em 2003 denunciou um esquema de aliciamento de menores que envolvia vereadores de Porto Ferreira (SP) e foi morto em maio de 2007 num bar da cidade. "Cinco homens, entre eles quatro policiais, estão sendo julgados", diz o CPJ.

Brasil, Colômbia e México são os únicos latino-americanos do ranking, de resto dominado por países do sul da Ásia. Mesmo em zonas de guerra, como Iraque e Afeganistão, é mais provável que o jornalista seja assassinado em decorrência do assunto que cobre no momento que durante combate ou vítima de fogo amigo, diz o comitê.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Selinho!



Ganhei esse selinho da minha amiga e colega Vivi Macedo.

Fiquei feliz, sorri e também continuo a "rede". Vamos lá!

Para quem recebeu a indicação, seguir as regras:
1. Ao receber o selo, indicar 7 coisas que te fazem sorrir
2. Indicar ao selo 7 blogs que te fazem sorrir
3. Avisar aos blogs

Sete coisas que me fazem sorrir:
1. Bom-humor
2. Inteligência
3. Honestidade
4. Justiça
5. Chocolate
6. Meu amor
7. Cuidar

Blogs indicados:
1. AGente Cuida!
2. Mochileiro das Maravilhas
3. Boa Sorte MM, o Blog da Bru
4. Blog da Vivi
5. Blog do Curioso
6. Caixa da Renata
7. Pérolas do Orkut

sábado, 21 de março de 2009

Frase do Dia

"O rádio não é o meio de quem não vê, mas sim de quem imagina."

Mineiro - MCR

(frase citada durante aula de Podcast no Senac ministrada por Marcelo Abud)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Frase do dia - Não à censura!

"Proibir blogs hoje equivale a proibir a leitura de jornais na Era Industrial. Obscurantismo inaceitável."

Serginho Amadeu no Twitter
Assino embaixo.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Vamos cuidar do planeta???

Campanha simples e bacana da WWF

Mais? Visitem meu outro blog: AGente Cuida!

terça-feira, 17 de março de 2009

Cirque du Soleil - Aula de empreendedorismo e inovação

Para o Jornal Carreira & Sucesso, em fevereiro de 2008.

Com exatos 24 anos de vida, a jovem companhia fundada pelo artista canadense Guy Laliberté, em 1984, já é uma realidade de sucesso estrondoso. Vamos a apenas alguns dados:

Atualmente são:

- Oito espetáculos em turnê;
- Seis espetáculos fixos residentes;
- Um sazonal, em Nova York;
- 4 mil funcionários de 40 nacionalidades diferentes;
- Mil artistas apresentando-se diariamente pelo mundo.

Vamos dar um intervalo aos números para não "assustar" tanto.

Em turnê no Brasil pela segunda vez, o Cirque du Soleil representa um mix de fantasia, beleza e poesia, com uma boa pitada de lucro, emprego e negócios. Para Marco D’Amico, vice-presidente sênior de Marketing do grupo, esse é realmente um dos segredos do fenômeno Cirque du Soleil.

"A primeira chave para a abertura do nosso sucesso foi sempre estabelecer e manter um equilíbrio entre arte e comércio. É extremamente difícil ter essa balança hoje em dia. E pouquíssimas empresas conseguem, especialmente aquelas que lidam com sentimento e entretenimento ao vivo.", afirmou ele, em palestra realizada na FGV/SP – Fundação Getúlio Vargas para alunos do curso de Administração.

Com o tema "Criação, Desempenho e Cidadania", D’Amico deu uma verdadeira aula de como criar e, acima de tudo, manter uma grande empresa muito bem-sucedida e estruturada. E quem diria: um grupo que começou a partir de sonhos tão despretensiosos de seu grande fundador. "Guy Laliberté tinha 14 anos quando resolveu sair de casa. Ele não tinha um plano diretor, queria apenas conhecer o mundo, se divertir e, claro, conhecer muitas garotas."

A história do Cirque começou em 1982, em Quebec, com um grupo de malabaristas, engolidores de fogo e acrobatas. A receptividade do público foi tanta que resultou num festival. Apenas dois anos depois, para celebrar o descobrimento do Canadá, Guy Laliberté fundou oficialmente a companhia, que tinha na época 73 funcionários.

Era uma nova concepção de espetáculo nascendo em um tempo de decadência para o circo tradicional. Era o show que deixava de ser apenas feito para crianças para entrar no imaginário dos adultos. "Nós sabemos que o público não quer apenas ser entretido. Eles querem ser tocados, mexidos. É claro que eles querem fugir um pouco da realidade dos seus mundos. Mas na verdade eles querem que suas pretensões, sonhos e esperança sejam renovados."

Justamente no quesito inovação está o outro fator apontado por D’Amico como fundamental para o crescimento do Cirque. "Estudos mostram que competir em indústrias saturadas não é o melhor caminho para sustentar um bom negócio. A oportunidade real é criar os chamados ‘oceanos azuis’, abrir espaços, descobrir mercados ainda não disputados." Ele explica que os ideais de Laliberté estavam diretamente relacionados à beleza e à perfeição. O novo circo não usaria animais, nem tradicionais conceitos. Era um risco. Ninguém sabia se daria certo, afinal era algo desconhecido.

E chegamos então a uma posição adotada desde o início por todos os gestores do Cirque: arriscar é preciso. "Nós temos muito mais a perder hoje em dia do que há 24 anos. Mas nós ainda tomamos decisões de riscos todos os dias. Porque escolhemos isso, queremos assim, não apenas por ser um bom negócio, mas por ser a única maneira de fazer negócio que conhecemos."

Os riscos são praticamente uma lei dentro do grupo. Segundo D’Amico, é assim que o negócio tem dado certo: apostando em idéias, sem medo de investir milhões, jamais economizando nem criatividade, nem dinheiro. "Nós realmente entendemos que criar qualquer coisa, seja ela um show ou uma linha de produção, envolve descer em ambientes escuros, desconhecidos. Perder semanas, ou até meses, investindo em uma atração, em uma idéia, e não dar em nada. Nós acreditamos que sem arte e sem criatividade nós não teríamos um bom negócio, definitivamente. E reconhecemos que é natural que essa criatividade envolva riscos. Nós jamais vamos manter algo em um show apenas porque gastamos muito dinheiro nele. Se não estiver funcionando criativamente, vai sair."

Pensando a companhia como um grande sistema, "onde cada componente afeta outro componente", D’Amico afirma ainda que basta uma visita à sede oficial do Cirque, em Montreal (Canadá), para ver como cada departamento, cada pessoa trabalha com os mesmos ideais. "O Cirque é uma incubadora de criatividade. As idéias borbulham por todos os lados, idéias que chegam de todo e qualquer lugar, e de qualquer pessoa."

LIÇÕES

Resumindo em uma pequena lista o grande modelo de gestão Cirque du Soleil, podemos concluir que os conselhos são:

  • Equilibrar arte e comércio;


  • Arriscar sempre;


  • Economizar nunca;


  • Inovar;


  • Investir em criatividade e qualidade;


  • Seguindo à risca todos esses pensamentos, o Cirque hoje chega à marca de um crescimento de receita de 20% ao ano. E mais: 40% de crescimento nas vendas nos últimos anos.

    Em apenas um final de semana, 120 mil pessoas estarão assistindo ao espetáculo do Cirque em qualquer lugar do mundo.

    Alguns espetáculos já foram vistos por 80 milhões de pessoas, em mais de 200 cidades do mundo. 10 milhões de pessoas viram pelo menos um dos espetáculos em 2007.

    A companhia canadense chega a gastar US$ 165 milhões para produzir um show - é mais do que a produção de todos os espetáculos de teatro produzidos na Broadway, em Nova York, juntos em 2007.

    ALEGRÍA

    O segundo espetáculo que chega ao Brasil já foi visto por mais de 9 milhões de pessoas em 15 países.

    Entre as mais de 50 cidades visitadas estão Nova York, Chicago, Tóquio, Sydney, Cingapura, Hong-Kong, Berlim, Londres, Barcelona, Viena, Zurique e Cidade do México.

    O espetáculo está desde setembro de 2007 no País, tendo passado por Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Fica em São Paulo até 4 de maio, terminando a turnê pelo Brasil em Porto Alegre, totalizando 10 meses e 250 apresentações em solo nacional.

    São 130 pessoas na equipe que traz Alegria ao Brasil, sendo 55 artistas de 15 nacionalidades - entre eles, um brasileiro. A estrutura do show inclui 800 toneladas de equipamento e uma espécie de "vila sobre rodas", que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados.

    Diante de tudo isso, alguém ainda duvida do case de sucesso?

    segunda-feira, 16 de março de 2009

    Frase do dia - Crise

    "Toda crise pode ser um processo caótico e destrutivo ou criativo e regenerador."

    Trecho de apresentação em ppt - autor anônimo

    sábado, 14 de março de 2009

    Cirque du Soleil no Brasil de novo! É a vez de Quidam

    Li essa semana nos jornais e também recebi a newsletter deles. É...o Cirque du Soleil vai voltar ao Brasil com a temporada de Quidam. As primeiras apresentações acontecerão em junho próximo, em Fortaleza.

    Isso me fez lembrar que já faz mais ou menos 1 ano que assisti a Alegría e super amei! E também que fiz duas reportagens sobre a companhia que é sucesso mundo afora.

    Fui a uma palestra de um dos bambambans do marketing do Cirque, que rolou na FGV/SP. Sensacional! Assista!

    quinta-feira, 12 de março de 2009

    Frase do dia -

    "Frilo porque qui-lo"

    Meu momento de fortes oscilações emocionais

    quarta-feira, 11 de março de 2009

    Podcast C-se

    Só curtindo uma brincadeira!!

    segunda-feira, 9 de março de 2009

    Frase do Dia - Freud

    "O que se precisa para ser feliz? Trabalho e amor."

    Sigmund Freud

    sexta-feira, 6 de março de 2009

    Série: Eu sou mulher e adoooro! - Elas ousaram e venceram na carreira!

    Eu adoro essa reportagem! Uma caminhoneira, uma taxista, uma delegada e uma paraquedista. Foi super gostoso de fazer! E no final tem até eu...heheheh

    quinta-feira, 5 de março de 2009

    Série: Eu sou mulher e adoooro! - Fim da Correria Feminina

    Essa eu escrevi para o Jornal Carreira & Sucesso:

    Marido, filhos, trabalho, academia, salão de beleza... Ainda tem o papo com as amigas, o almoço com os pais, a reunião na escola. Corre daqui, corre dali. Assim é a vida da mulher do século XXI. Ela tem de ser praticamente uma heroína, quase que literalmente uma Mulher-Maravilha. Será?

    "A Mulher-Maravilha existe, porque a mulher quer isso. Ela não precisa fazer isso, mas ela busca constantemente. Conheço um monte de executivas que levantam cedo, levam o filho para escola, fazem café para o marido, vão trabalhar, voltam 21h, 22h, dão um jeito na casa e ainda conversam com as crianças. Precisa de tudo isso? Não desse jeito. Mas elas se cobram e gostam de valorizar tudo isso. Elas gostam de falar: olha tudo o que eu faço!". A 'bronca' é de quem entende do assunto: Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo.

    Para ele, não é normal - nem saudável e muito menos necessário - viver nessa pressa toda diariamente. "É impressionante, acho que é chique não ter tempo. O verbo mais conjugado atualmente é correr. Você encontra alguém na rua, é batata: 'estou correndo tanto'. Ou todo mundo virou corredor ou tem alguma coisa errada com o mundo."

    Logicamente, não podemos negar, entretanto, que a mulher acumula em si muitas tarefas do cotidiano, o que culmina quase sempre em uma má organização do tempo e no desejo constante de que o dia tenha 48 horas ou mais.

    "Acho que tenho muita coisa para fazer: trabalhar, estudar, dar atenção aos problemas dos filhos e ao namorado, cuidar da casa, checar o carro, cuidar de mim mesma, aprender um novo idioma, fazer compras, pagar as contas, tratar do orçamento doméstico, enfrentar o trânsito, atender os parentes....Acho que preciso de regras rígidas para dar conta de tudo, mas não consigo submeter-me a elas. Gosto de tomar banhos demorados, de ler, de ficar na janela, de ir ao cinema, de tomar chope com os colegas. Está muito difícil."

    O depoimento foi um dos muitos dados a Christian durante o trabalho de pesquisa, feito por um ano, para a publicação do livro "Você, Dona do Seu Tempo", da Editora Gente. Ele, que já havia escrito "A Tríade do Tempo – A Evolução da Produtividade Pessoal", verificou a demanda por informações específicas só para a organização feminina.

    MAS POR QUE FALAR DE GESTÃO DO TEMPO SÓ PARA ELAS?

    Christian confessa que, como homem, foi muito difícil escrever para mulheres. Ele teve de mergulhar no universo feminino e acabou por consultar mais de 4 mil delas. O trabalho resultou em dados interessantes, como algumas diferenças entre mulheres e homens quando o assunto é tempo:

    - As mulheres têm um nível de urgência mais elevado
    - A cobrança feminina é muito grande
    - Elas têm maior dificuldade de dizer não
    - Executam com facilidade muitas tarefas ao mesmo tempo

    "A grande diferença do homem para a mulher é que ,se o homem não conseguir fazer alguma coisa, ele pode até ficar meio ‘pê da vida’, mas não vai se culpar. A mulher, quando deixa de lado a casa, o filho ou alguma coisa do trabalho, se culpa demais. Ela tem uma cobrança maior do que o homem. Isso incomoda muito ela. O problema está nessa linha."

    LUZ NO FIM DO TÚNEL

    Ok, já entendemos alguns dos motivos que fazem o tema gestão do tempo ser bastante complexo para as mulheres. Agora, a pergunta é: como não se conformar e melhorar eficazmente a rotina? O primeiro passo é saber que o tempo está mal administrado.

    Responda às perguntas abaixo e veja se precisa organizar melhor seu tempo:

    Quanto tempo dedicado às pessoas mais importantes da sua vida?
    Como anda sua saúde e o que tem feito para melhorá-la?
    O que você gostaria muito de fazer, embora lhe falte tempo?
    Que atividade de lazer gostaria de adicionar à sua vida? O que a impede de realizá-la hoje?
    O trabalho lhe proporcia meios de alcançar seus objetivos individuais? Qual o preço disso em sua vida?
    Se tivesse 80 anos de idade se arrependeria da sua situação atual? O que mudaria?
    Quanto tempo dispõe para você mesma ou para fazer as coisas de que realmente gosta?

    O segundo passo, segundo o consultor, é entender que o tempo é uma trindade composta por atividades que se dividem em:

    1 - Esfera importante – quando ainda há tempo. Coisas que trazem resultado a curto e médio prazo, algo em que você tem prazer, tanto na esfera profissional como pessoal.

    2 - Esfera urgente – imediato, mandatório e necessário. É quando o tempo acabou. Traz resultado urgente, mas é um pouco mais estressante, pressionado e complicado.

    3 - Esfera circunstancial – excesso. Coisas que não vão trazer resultado algum: spams, muita TV, uma festa que você não está com vontade de ir.

    Nesse sentido, identificar cada uma dessas esferas na sua vida, eliminar ao máximo o que for circunstancial e priorizar o que for realmente importante irá ajudar muito!

    Compreender que organização do tempo não é uma ciência exata é essencial também! "A gestão do tempo não pode ser encarada como uma continha de técnicas, truques, mágicas. É uma questão de paciência. A gente tem de aprender uma forma de se organizar, ter uma agenda, de usar o nosso dia bem."

    Acima de tudo, Christian prega que é totalmente necessário que a mulher lembre mais de si mesma. "Ela tem de se colocar em primeiro lugar, tem de ser a prioridade da vida dela. Em todas as entrevistas eu perguntava 'qual a pessoa mais importante da sua vida?'. Sempre ouvia: meus filhos, meu marido, minha mãe. Raramente eu ouvi a resposta 'eu'. Se ela não se priorizar, acaba colocando terceiros na agenda dela e ela esquece de si. E ela vai ter pra sempre essa sensação de que não consegue fazer nada. Então eu digo: marque uma reunião com você mesma, faça alguma coisa que só você queira, no mínimo a cada 10, 15 dias. Tem de dar tempo para você ", conclui o consultor.

    quarta-feira, 4 de março de 2009

    Série: Sou mulher e adoooro! - Regina Nunes (entrevista)

    Conheci essa grande mulher durante o 1o Encontro de Mulheres Líderes . Na hora em que a ouvi palestrando pensei: preciso fazer uma entrevista completa com ela. Não deu outra. No evento mesmo falei com ela rapidamente, peguei contato para o futuro e na mesma semana estava fazendo a entrevista que virou uma conversa super gostosa. Lembro-me muito da ocasião. Adorei a Regina. Lembro que pensei comigo mesma que queria ser um pouco ela quando crescesse...hehehehe quem sabe, quem sabe...

    REGINA NUNES - INVESTIMENTO LÍQUIDO E CERTO (entrevista dada em março de 2008)

    São 42 anos de vida, mais de 20 de casada, mais de 20 de carreira. Regina Nunes se divide há muito tempo entre múltiplos papéis. Foi precoce e, com determinação, atingiu o sucesso.

    Atualmente, ela é a presidente no Brasil da multinacional Standard & Poor's, uma das principais empresas do mundo no provimento de informações para os mercados financeiros, referência em avaliações de risco e análises sobre investimentos.

    O caminho até aqui? Foi longo, certamente. Trabalhou nos mercados financeiros de Nova York e Porto Rico. Passou por Citibank, Chase Manhattan e até abriu a própria consultoria, que teve de fechar quando foi convidada para liderar a S&P no Brasil. Trabalho, desafio e superação são palavras que ela definitivamente aprecia.

    Já há oito anos à frente da empresa, Regina é uma combinação de paixão e razão. Liderança, mercado financeiro e carreira foram alguns dos temas da entrevista que o Jornal Carreira & Sucesso fez com a executiva.

    Jornal Carreira & Sucesso: Como foi o processo de estabilização da carreira? Como alcançou a posição em que está hoje?
    Regina: "Eu acho que o processo da minha carreira foi muito mais acontecendo do que planejado. Nunca fui uma pessoa que estava numa posição pensando onde eu estaria amanhã. Eu acho que quem tem muito plano tende a se frustrar. A sua carreira depende do seu trabalho. Eu nunca estou 'relax'. Eu sempre quero mais e sempre acho que dá para ter mais. Gosto de dois pensamentos atribuídos a [Albert] Einstein: 'Muito mais transpiração do que inspiração' e 'Sucesso só vem antes de trabalho no dicionário'. Para mim, é isso. O treino é o principal, e não o jogo. O que me irrita é perceber que eu deixei de fazer alguma coisa. Então, eu sempre procurei espaços, sempre fui muito solícita. Quando me pediram para fazer coisas novas, das mais braçais às mais intelectuais, eu me dispus. Eu faço mais do que o possível. Não agüento quando as pessoas falam: 'eu vou fazer o possível'. Me dá a sensação de falta de esforço. Então, quando você procura, você abre espaços. Trato cada trabalho como sendo o mais precioso do mundo. Por isso acredito que nunca deixei oportunidades passarem e cheguei até aqui."

    C&S: Como você avalia os profissionais brasileiros nessa área de investimentos?

    Regina: "O mercado brasileiro é composto pelos profissionais mais capacitados do mundo. Isso é um reconhecimento mundial. O Brasil passou por uma série de crises econômicas extremamente fortes. Tem indústria, empresa, recursos naturais e commodities. É uma formação muito diferente de outros países, tem características diferentes. Por isso, o país criou no mercado financeiro dele gente muito ágil e sofisticada. O Brasil teve de se recompor várias vezes com algumas coisas singulares. Por exemplo: passamos por inflação pesada, mas mesmo assim o País nunca se desvinculou da própria moeda para se aliar a outras. A gente tem uma política monetária muito forte. E isso qualifica os profissionais. Tudo isso criou um mercado de gente versátil, ávida por coisas novas, que consegue amanhecer mudando moeda e ainda ganhar dinheiro."

    C&S: O quanto é complicado para você lidar com um setor que depende de tanta coisa? Afinal, você mexe com investimentos e riscos...
    Regina: "Lidar com um mercado como o do Brasil é muito atrativo. Eu gosto da agitação do Brasil. Acho importante, inteligente e estimulante. Me dá oportunidade de criar e fazer. Eu lido com variáveis em todos os sentidos. Eu gosto de fazer análise de risco porque gosto dos desafios mesmo. Mas eu até acho que também dependo de tanta coisa sobretudo pelo cargo em que estou. Ser líder é se fazer pela mão dos outros. Dependo de muita coisa, sim. Você lidera muitas coisas com as quais você nunca trabalhou. Mas você tem de assumir as responsabilidades. Comigo é assim: meu time ganha, nós empatamos e se perder fui eu que perdi. É o técnico que não acerta quando o time não ganha."

    C&S: O que um bom analista precisa ter, na sua opinião?

    Regina: "Um analista é um cara muito informado no sentido de educação. Tem de ser estudioso e estudado. Tem também de ser objetivo, conciso. Quando você começa uma análise de risco, você vai ter uma série de opiniões de terceiros. E isso você tem de saber filtrar. Você não pode ser influenciável. Ele tem de ter muita opinião, e embasada. O bom analista é aquele que consegue fazer com que a opinião dele seja a maioria."

    C&S: Como é ser mulher líder no Brasil?
    Regina: "Há horas que são extremamente difíceis. O poder é solitário. Na hora de decidir de verdade, mesmo que muita gente te ajude, pelo menos para mim, na hora de tomar uma decisão importante é você quem vai fazer e é você quem arca com aquela responsabilidade. Você não pode ser insegura. De qualquer forma, eu sou uma líder bastante emocional. Eu tenho uma afinidade brutal com as pessoas quando elas têm como objetivo principal o sucesso da nossa empresa. Eu sou uma apaixonada e intensa."

    C&S: Mas como conciliar a Regina mãe, esposa e presidente da Standard & Poor's? Você já se viu enlouquecida por ter tantos papéis?

    Regina: "Sim, sim. Eu sou a equilibrada menos centrada que eu conheço (risos). Mas eu tenho muito claro o que é prioridade. Tem momento que é emergente cuidar dos filhos, tem momento que é emergente se dedicar somente ao trabalho. E o que eu penso é que fui eu quem quis tudo isso. Eu quis casar, ter filhos, ter cachorro, ter uma carreira. Se você está bem estruturado, você consegue segurar."

    C&S: Você se considera uma pessoa feliz e de sucesso?
    Regina: "Com certeza! Eu gosto muito do que eu faço. Mas eu sou a minha família. Para eu ser feliz, minha família tem De estar feliz. Até o momento eu tenho muito sucesso. Mas quer saber o que é sucesso no futuro pra mim? Meus filhos serem felizes."

    Série: Eu sou mulher e adoooro! - A visão das selecionadoras

    Dizem que as mulheres têm mais sexto sentido e um poder maior de percepção. Sendo verdade ou não, ouvi certa vez um grupo só de recrutadoras para saber o que ELAS avaliam na hora de selecionar ou não um candidato a uma vaga de emprego.

    A VISÃO DAS SELECIONADORAS

    Elas estão atentas aos mínimos detalhes. São observadoras ao máximo, dão extrema importância à apresentação pessoal e acham fundamental o quesito empatia na hora de selecionar uma pessoa para uma vaga. Fazem contatos por telefone, e-mail, realizam testes e entrevistas. E assim escolhem os melhores candidatos para os seus setores.

    Mas será que a visão delas é muito diferente da de recrutadores homens? Em alguns quesitos, como feeling e importância da aparência, parece que há, sim, perfis distintos.

    Segundo levantamento do Grupo Catho, por exemplo, para 46,09% dos selecionadores homens, o candidato estar vestido informalmente na entrevista de emprego não influencia em nada. Entre as mulheres, o nível de tolerância à informalidade de um candidato foi bem menor: 33,71%.

    Já 18,26% dos homens admitem que influencia negativamente o fato de o candidato estar vestido informalmente. Essa porcentagem aumenta em mais de seis pontos percentuais no caso das selecionadoras: 24,52% delas confirmam a influência negativa.

    Para saber um pouco mais sobre a opinião DELAS, o Jornal Carreira & Sucesso conversou com selecionadoras de diferentes setores e descobriu exatamente em que elas estão de olho quando escolhem um candidato. Querem saber o que elas falaram??? Cliquem no link abaixo:

    Procurando Emprego? A Visão das Selecionadoras

    segunda-feira, 2 de março de 2009

    Série: Eu sou mulher e adoooro! - Gestão Feminina, a Vez Delas

    Uma espécie de segunda versão da cobertura do Encontro de Mulheres Líderes, agora para o Jornal Estilo & Gestão RH, focando mais na pergunta: há diferença na maneira de gerenciar de homens e mulheres??
    Para ver a reportagem com as fotos, basta clicar no link abaixo.

    Gestão Feminina - A Vez Delas

    As mulheres estão cada vez mais assumindo postos importantes no mercado de trabalho e, assim, tornando-se responsáveis pela gestão de funcionários, departamentos e empresas inteiras. Segundo pesquisa da Catho Online, em sete anos, o número de executivas nos cargos de CEO, vice-presidência, diretoria, gerência e supervisão só cresceu:

    - Em 2000/ 2001
    13,88% - CEOs/Presidentes
    12,55% - Vice-presidência
    19,75% - Diretoria
    20,43% - Gerência
    24,75% - Supervisão

    - Em 2006/ 2007
    20,17% - CEOs/Presidentes
    16,13% - Vice-presidência
    20,03% - Diretoria
    30,12% - Gerência
    42,84% - Supervisão

    Mas será que uma gestão feminina é muito diferente de uma masculina? O assunto fez parte da pauta de discussões do 1º Encontro de Mulheres Líderes, realizado em São Paulo e organizado pela Agenda de Negócios e pela Revista América Economia. O evento reuniu lideranças de todos os setores a fim de expandir o debate sobre o papel da mulher no ambiente de negócios e na sociedade como um todo.

    Maria Cláudia Gavioli, diretora da Agenda de Negócios, uma empresa de Comunicação e Marketing com foco em eventos para o mercado corporativo, afirma que é natural existir uma diferença entre o perfil de administração feminino e o masculino. "Não que a gestão venha a ser diferente, porque isso depende muito da empresa. Mas existem atividades que são mais propícias para a sensibilidade feminina, para a habilidade que as mulheres têm de executar várias tarefas ao mesmo tempo, analisar as coisas com mais detalhe e ter um olhar mais humano. Acaba tendo uma diferenciação por conta disso. Os perfis são diferentes."

    Sônia Hess, da confecção Dudalina, assumiu o posto máximo da empresa, que é familiar. Como uma das palestrantes, ela contou que tomou a frente de irmãos – homens e mulheres – simplesmente porque sempre esteve em busca de resultados. Sônia, que se considera "durona" na hora de tomar decisões, destacou que a empresa estava em prejuízo quando se tornou presidente, mas começou a dar lucros durante a sua gestão.

    A Dudalina, atualmente, produz 59% de todas as camisas 100% algodão exportadas pelo Brasil. "As oportunidades estão aí. As mulheres estão um pouco escondidas, elas têm de aparecer mais, elas têm de participar mais. Depende de a mulher querer ser líder. Eu vou a um monte de reuniões de negócios em que sou a única mulher."

    A própria empresa é um exemplo de que as mulheres estão realmente tomando conta do mercado: na Dudalina, as mulheres representam 76% do quadro de colaboradores.

    Elas ainda esbarram em fatores como desconfiança dos clientes, dos colegas, dos subordinados. Preconceitos e desigualdade de salários também estão presentes no cotidiano de muitas. Mas as barreiras, para algumas, servem como incentivo para gerar mais trabalho, competência e qualidade.

    "Às vezes, o cliente não sabe nem se o presidente é homem ou mulher. O que eu acho de fato é: tem de trazer os resultados que a companhia necessita e cumprir as metas que foram estipuladas", afirma, com convicção, Cláudia de Carvalho Alves, presidente da Enterpa, uma empresa do setor de Engenharia e Construção.

    FÓRUM FEMININO

    Responsável por angariar verbas para a realização do Encontro de Mulheres Líderes, Maria Cláudia Gavioli conta que, apesar de o número de mulheres que ocupam funções de liderança estar crescendo, ainda há muita dificuldade na organização de eventos voltados para elas. "Os possíveis patrocinadores falavam: 'Ah, um evento de negócios, mas só pra mulher?' com aquele tonzinho. Como tinha um foco estreito, houve uma desconfiança no mercado. As empresas não apostaram em pagar o patrocínio e nem pagar para as mulheres participarem e discutirem os negócios."

    Ela alerta, porém, que o feedback foi muito bom. "Houve um grupo que já marcou happy hour. E eu já soube de duas pessoas que se conheceram no encontro e abriram frentes para executar negócios. A principal dificuldade é o mercado acreditar que evento de negócios focado em mulher pode gerar negócios. Nesse sentido, o encontro foi desbravador. Agora você tem um histórico que deu certo."

    Elas conquistaram o sucesso e só tendem a crescer e ocupar cada vez mais espaço nesse universo business, ainda tão masculino. Justamente pensando nessa expansão, Maria Cláudia já planeja os próximos encontros voltados para a mulher de negócios contemporânea: "Eu quero, sim, fazer uma segunda edição. Não sei se vai ser em 2009, se será bienal ou anual. Mas a gente já começa a trabalhar com essa realidade."

    Série: Eu sou mulher e adoooro!

    Estamos entrando em uma semana muito especial para mim. Um porque no próximo domingão será celebrado o Dia Internacional da Mulher. Dois porque nesse mesmo domingão, 8 de março, é dia do meu aniversário de 26 aninhos!

    Em dupla comemoração, vou fazer dessa semana aqui no Blog também uma semana repleta de reportagens sobre nós, mulheres!

    Não, não sou feminista. Sou pelos direitos iguais. Só isso. Não penso que mulher é melhor que homem ou vice-versa. Só penso que somos diferentes em muitas coisas e que nada disso faz de um ou outro melhor ou pior. Mas reconheço que ainda é preciso para algumas pessoas, em alguns lugares, e até mesmo no mercado de trabalho, alardear essa opinião.

    Então, vamos à luta, MULHERADA!! "Yes, we can!!!" (rsrsrs)

    A primeira da série "Eu sou mulher e adoooro!" foi uma cobertura que fiz do 1o Encontro de Mulheres Líderes do Brasil, ocorrido há cerca de 1 ano. No evento foram debatidos vários temas do universo feminino, sobretudo a presença da mulher em cargos de liderança. Confiram: